E aí, qual será a sua programação para o próximo fim de semana? Para os voluntários que trabalham na Ong Risonhos o destino já é certo.Eles irão distribuir sorrisos, cores e diversão. Os palhacinhos amadores se reúnem com o objetivo de levar alegria e força aos internos em hospitais ou instituições de longa permanência, localizados em Fortaleza.
Essa animação é distribuída através da figura lúdica do palhaço. Os “doutores” encaram as vestimentas, pinturas e trapalhadas para que os encontros se tornem momentos prazerosos. Se eles tem vergonha? Que nada! Para eles o mais importante é conquistar o sorriso de alguém que talvez acredite não ter motivos para sorrir.
O início
A Ong Risonhos é herdeira do grupo Vagalumes Ceará, uma filial do Casa Vagalumes originado em São Paulo. O grupo foi trazido para Fortaleza através de Silvia Macário, primeira coordenadora do Projeto, em janeiro de 2008. Esse primeiro ano ficou marcado pela aprendizagem dos voluntários com os erros e acertos das primeiras experiências. Na época, nossos atos eram quinzenais, revezando entre as instituições atendidas.
Apesar de todas as palhaçadas e prezepadas realizadas quando estão visitando os hospitais, a equipe é muito organizada e as reuniões para coordenação e aprimoramento das atividades acontecem com frequência,
A Ong não possui ajuda financeira permanente de nenhuma empresa. As reuniões são feitas mensalmente em espaço cedido pela Faculdade Lourenço Filho ou mesmo na residência de um dos membros.
Voluntários
Atualmente cerca de trinta pessoas se revezam na execução das atividades. Segundo Nayara Lima, voluntária do núcleo de comunicação, em breve haverá nova inscrição para voluntários. “Estamos organizando a chegada de mais amigos. Nós precisamos e eles serão muito bem vindos. Nosso trabalho requer muita sensibilidade, percepção do ambiente hospitalar e suas particularidades”, afirma Nayara.
E é pensando nisso que a Ong disponibiliza uma Consultoria Teórica e Prática para os voluntários. “É muito importante a preparação para o ambiente hospitalar. Os doentes e acompanhantes precisam da nossa alegria, força. palavra amiga. E nós temos que estar alertas para possíveis situações, conclui Mayara.
As visitas estão sendo realizadas no Instituto José Frota (Ala infantil) e no Hospital infantil Albert Sabin (HIAS). E essa turma ainda faz visita na Unidade abrigo de idosos. A prioridade nos abrigos é a conversa, é ouvir bem mais do que falar.”Nós organizamos visitas eletivas. Sempre procuramos algo que eles gostem. Os idosos querem a nossa atenção, ter com quem conversar. Crianças e idosos precisam de abordagens diferentes e nós nos preocupamos com isso”, explica a voluntária.
Serviço
ONG Risonhos
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