Nunca antes na história deste Estado, um mosquito atuou tanto na área da Saúde como o aedes aegypti atuou no ano passado. Os indicadores oficiais deixam claro que o inseto não brinca em serviço e que está disposto a tudo para realizar as suas mais sórdidas pretensões administrativas.
Enquanto Henrique Javi, secretário de Saúde do Ceará, estava em seu gabinete traçando estratégias para combater o avanço das arboviroses e intensificava nas ruas as campanhas de conscientização, o mosquito enviava suas tropas aos quatro cantos do Estado e multiplicava por mais de três vezes o número de casos de chikungunya e por mais de cinco o número de casos de zika.
Em 2017, foram notificados quase 100 mil casos de chikungunya em todo o Estado, contra cerca de 30 mil em 2016. Também no ano passado foram registrados 571 casos de zika, contra 112 em 2016. Por outro lado, houve uma redução de 34% dos casos de dengue.
Pelo zumbido do mosquito, falta muito pouco para o aedes assumir o lugar que lhe é devido na Secretaria de Saúde do Estado! Cuidado!
Confira o vídeo:
Repórter Ceará