Nessa terça-feira, 18, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou, na esfera administrativa, o desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) Carlos Rodrigues Feitosa à aposentadoria compulsória pela acusação de venda de sentenças em plantões judiciários.
A investigação do magistrado vinha ocorrendo desde 2015, quando a Corregedoria Nacional de Justiça iniciou a apuração que apontou o envolvimento do desembargador com esquema de venda de liminares por meio de troca de aplicativos de mensagens.
A investigação é decorrente da Operação “Expresso 150”, deflagrada pela Polícia Federal, que investigou a participação de juízes e advogados em esquema de venda de habeas corpus para criminosos.
Com a decisão unânime da CNJ, o magistrado fica afastado de suas funções judiciais, mas segue recebendo a remuneração do cargo. Vale ressaltar que o desembargador também é investigado na esfera penal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ, acusado de vender sentenças.
Repórter Ceará com informações do G1-CE
