Home Política João Amoêdo defende fim da troca de cargos por apoio no Congresso

João Amoêdo defende fim da troca de cargos por apoio no Congresso

Brasil de Ideias, evento da Revista Voto recebe João Amoêdo, que é candidato a Presidência da República pelo partido Novo. FOTO: Marcos Nagelstein/Agência Preview

O candidato à Presidência pelo Novo, João Amoêdo, defendeu hoje, 19, que seja feito um esforço para acabar a troca de apoio parlamentar por cargos no governo. “A primeira coisa é deixar de lado esse toma lá dá cá, o fisiologismo. E isso já começa durante a própria campanha. Quando alguns partidos estão fazendo alianças com partidos e figuras totalmente diferentes do ponto de vista ideológico, do ponto de vista de propostas, eles vão ter que pagar essa conta quando forem eleitos: um ministério para um, uma estatal para outro. Você já entra com a sua atuação muito limitada”, disse o candidato, ao participar da sabatina promovida pela revista Veja.

A revista convidou todos os candidatos com mais de 2% de intenções de votos na última pesquisa do Instituto Datafolha para participar da discussão. Ciro Gomes, do PDT, recusou o convite. Fernando Haddad, do PT, informou hoje que tinha incompatibilidade de agenda e o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não obteve liberação dos médicos para participar por videoconferência.

Amoêdo disse ainda que é importante cortar os privilégios dos ocupantes de cargos públicos e que o presidente deve ser um exemplo disso. “Ao chegar no governo, cortar custos e privilégios. Não nomear ministros que são investigados. Nomear gente séria e competente. Você tem que dar, como presidente da República, o tom que a negociação existirá, mas em outro modelo”, ressaltou.

Reforma da Previdência

Caso se eleja, o candidato do Novo disse que pretende apresentar uma proposta de reforma da Previdência, destacando alguns pontos que vai apresentar: “Aumentar a idade para aposentadoria, igualar homens e mulheres. Tempo mínimo de contribuição. Desvencilhar o reajuste da Previdência do salário mínimo”. Com isso, segundo ele, a idade mínima para requerer o benefício será de 65 anos e o tempo de contribuição, de 40 anos. “E procurar ter mesmo critério para os funcionários da área pública e da área privada, que é onde a gente tem a grande distorção hoje’, acrescentou.

Drogas e armas

Amoêdo disse que é favor da liberação do porte de armas e contra a descriminalização das drogas, em um primeiro momento. “As pessoas deveriam ter, mediante certos critérios, direito ao porte de armas. Isso, no nosso entender, não é um plano de segurança. Não é isso que vai resolver o plano de segurança. A questão da segurança cabe ao Estado com uma série de outras medidas”, explicou.

Sobre as drogas, ele acredita que é preciso esperar e amadurecer o debate. “Vamos acompanhar essas experiências fora do Brasil. Ver a maturidade disso, os resultados efetivos e discutir o que pode ser feito depois de uma experiência bem-sucedida em um país das dimensões como a nossa”.

Repórter Ceará – Agência Brasil

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