A SerTão TV esteve na manhã desta sexta-feira, 21, no local onde deveria funcionar o aterro sanitário de Quixeramobim. O que a equipe encontrou, na verdade, foi um amontoado de lixo e sujeira.
Situado na CE 166/265, que liga Quixeramobim a Madalena, o local apresenta sérios problemas. Galhos, restos de animais e resíduos sólidos, todos juntos em meio ao fogo e fumaça. Um verdadeiro descaso.
O aterro de Quixeramobim vive a mesma situação de inúmeros outros espalhados pelo Brasil. Foram pensados para ser uma alternativa para os lixões, pois, a implementação desse sistema objetiva diminuir o impacto do lixo, sobretudo da contaminação do solo, água e ar. Porém, do que adianta ter um “aterro sanitário” que mais parece um lixão?
Sabe-se do custo alto em manter, dentro das normas técnicas, um aterro sanitário, mas existe um decreto governamental de 2009, que determina que os municípios que apresentam boa gestão ambiental garantem 2% dos 25% da redistribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Vale lembrar, que a lei federal N° 12.305 de 2010 proibiu a criação de novo lixões no País, e determinou que a situação em relação ao alto número destes depósitos de resíduos deveria ser contornada até o ano de 2014. Para atingir essa meta, a União só pode liberar recursos para as prefeituras que apresentarem plano de gestão de resíduos sólidos, ou seja, soluções para o tratamento do lixo de forma sustentável.
Repórter Ceará