Home Política Campanha de Bolsonaro pede ao TSE retirada de vídeo com ataque ao...

Campanha de Bolsonaro pede ao TSE retirada de vídeo com ataque ao STF

LAURA1 BSB 05 06 2018 CAMARA/LAURA CARNEIRO 05/06/2018 - O pre candidato a presidencia da Republica, Jair Bolsonaro no plenario da Camara dos Deputados A Camara dos Deputados aprovou nesta terca feira, em votacao simbolica no plenario, projeto que pro’be qualquer tipo de casamento infantil no Brasil. A proposta, que seguiu para o Senado, preve acabar com a permissao que existia em alguns casos para jovens menores de 16 anos se casarem. O projeto altera artigo do Codigo Civil para estabelecer que nao sera permitido, em qualquer caso, o casamento de quem nao atingiu a idade nœbil , ou seja, 16 anos. Se aprovado pelo senadores e sancionado, so sera possivel casar no Brasil a partir de 16 anos, desde que com autoriza‹o dos pais, ou livremente a partir de 18 anos. FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO

O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ontem, 12, a retirada do ar em 24h de um vídeo supostamente produzido por apoiadores do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que inclui ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como alvos de crítica.

A retirada foi determinada pela própria direção da campanha de Bolsonaro, que alegou que “o vídeo em questão prejudica a imagem do candidato representante, na medida em que o coloca em linha de colisão com a atuação do Poder Judiciário brasileiro”.

No vídeo, com o refrão da música “Meus pais”, de Zezé di Camargo e Luciano, ao fundo, aparecem os ministros do STF Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Alexandre de Moraes. “Feito um mal que não tem cura, estão levando à loucura o Brasil que a gente ama”, diz a canção, enquanto se sucedem as imagens, nas quais aparecem também políticos do PT e do MDB.

Os advogados de Bolsonaro alegaram ao TSE que o vídeo deveria ser retirado do ar por induzir ao internauta que, caso eleito, o candidato não respeitaria as decisões emanadas do Poder Judiciário, “o que não é verdade”, afirmaram na representação. A defesa destacou que, apesar de trazer a identidade visual da candidatura, o material audiovisual não foi produzido pela campanha.

Ao acolher os argumentos e ordenar a retirada do vídeo hospedado no YouTube, o ministro Carlos Horbach escreveu que o material “tem evidente potencial lesivo para os representantes, que involuntariamente são vinculados a ideias que não corroboram, cuja repercussão negativa no eleitorado lhes prejudica”.

Repórter Ceará – Agência Brasil

Deixe seu comentário:

Please enter your comment!
Please enter your name here