As bancadas do PT, PSB, PCdoB, PSOL, PDT e Rede selaram acordo para barrar a Reforma da Previdência. Um dos principais articuladores da união da esquerda é o deputado André Figueiredo (PDT-CE), líder de seu partido na Câmara Federal.
“Como preliminar, essa proposta [de reforma da Previdência] é praticamente impossível de ser discutida”, disse André. Segundo ele, o primeiro passo é impedir que o debate previdenciário saia da Constituição, conforme prevê o texto enviado pelo governo. Idade mínima, cálculo do benefício e outros temas ficariam sujeitos à Lei Complementar, que precisa de menos votos no Congresso.
“Isso aí já nos dá uma salvaguarda, e acho que sairemos vitoriosos”, prevê Figueiredo, que também coordena (junto com Paulo Paim, do PT) a reedição da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, nascida na época de Temer.
O deputado enfatizou que a oposição é contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e ressaltou: “Não vemos sequer como remendá-la, de tão ruim que é.”
Repórter Ceará com informações do Carta Capital





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