Quem passa em frente ao hospital municipal Eudásio Barroso não desconfia que aquela bela fachada esconde grandes e graves problemas que se alastram pelo interior do hospital.
Mas basta alguém necessitar de atendimento médico para ter a infeliz oportunidade de conhecer de perto a lamentável situação em que se encontra o principal hospital público de Quixadá, onde há infiltrações no teto e em quase todas as paredes, onde o piso está degradado e as portas e janelas estão fortemente danificadas.
Para se ter uma ideia mais precisa da gravidade da situação, basta encostar a mão em duas paredes e a tinta e o reboco facilmente caem. Outro grande problema está nos banheiros, onde as portas estão quebradas, parte da cerâmica caiu e os vasos sanitários sequer têm um assento plástico.
Tão grave é a condição do hospital que um paciente corre o risco de entrar enfermo e sair morto, podendo ter seu quadro agravado por conta da presença dos inúmeros agentes infecciosos que devem parasitar por aquele espaço já bastante degradado.
Construído há quase meio século, o hospital Eudásio Barroso passou pela última reforma há mais de dez anos atrás, mas mesmo assim continua atendendo, em fluxo contínuo, uma população de quase 90 mil habitantes, no maior município da região.
Diante desse triste e revoltante quadro, os moradores de Quixadá aguardam ansiosos o início das prometidas obras de reforma do hospital. Não dá mais para esperar! Que o poder público tome as medidas cabíveis e no mais curto prazo trate de reverter esta situação.
Repórter Ceará