Se alguém nos pergunta quais são os principais problemas do Brasil, logo falaremos da Saúde, da Educação, da Segurança, do Saneamento… mas é muito provável que nessa lista nos esqueçamos de citar o problema da fome, que ainda hoje afeta o nosso país.
Para alguns, pode até parecer retrógado falar de fome no Brasil de hoje, mas se analisarmos o cenário econômico em que o nosso país está inserido, logo perceberemos que esse é um dos temas mais atuais da realidade brasileira.
E se a realidade fala alto, os números gritam. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, entre 2016 e 2017, o percentual de brasileiros em extrema pobreza aumentou 11,2%, atingindo quase 15 milhões de pessoas, que vivem com menos de R$ 140 por mês – uma quantia irrisória que só permite suprir uma parte das necessidades básicas de um indivíduo.
E um dos principais fatores que está por trás desse aumento e da manutenção desse número em um patamar tão alto, é a nossa elevada taxa de desemprego, alimentada pela lenta retomada da economia, que mantém longe do trabalho mais de 13 milhões de brasileiros, que em sua maioria precisam de emprego para sustentar a si mesmo e aos seus familiares.
Do sertão nordestino às favelas cariocas, dos ribeirinhos do amazonas aos moradores da periferia paulista, a fome é um problema real que têm arruinado a vida de milhões de brasileiros. E esse problema não será resolvido por meio de ações de caridade, que apenas amenizam a dor daqueles que sofrem.
Sem sombra de dúvidas, uma solução eficaz e efetiva deve nascer no seio do governo, que deve se empenhar em promover os necessários ajustes na economia, porque sem tais não haverá empregos e recursos que permitam saciar tanta gente.
1 Minuto com Sérgio Machado