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Tribunal de Contas aponta falhas na gestão de arrecadação de municípios cearenses

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE) mostrou que 102 municípios cearenses (do total de 184) fizeram previsões erradas das próprias arrecadações, o que traz prejuízo no planejamento de políticas públicas. Em relatório divulgado nesta terça-feira, 06, há gestões municipais que arrecadaram montante 70% abaixo do planejamento, enquanto outras reuniram receitas 2.000% maiores que o esperado.

No documento, o Tribunal de Contas afirma que o distanciamento entre o valor previsto e o valor arrecadado, seja o montante maior ou menor que o planejado nas Leis Orçamentárias Anuais (LOA), “denota, em tese, um desconhecimento por parte da gestão quanto à sua real capacidade tributária”.

O relatório, referente a 2017, considera como índices razoáveis, os que variam entre -30% e 30%. Quanto mais próximo de zero for o percentual do município, seja positivo seja negativo, mais eficiente foi o município em termos de arrecadação em relação à previsão.

No extremo da má gestão ficou a cidade de Reriutaba, na Região Norte do Estado. A prefeitura arrecadou 70,75% menos do total previsto: de R$ 395.000,00 previstos, foram acumulados R$ 115.536,46.

Na outra ponta, está o município de Jati, a 525 km de Fortaleza, que arrecadou 2.260,03% além da previsão. A cidade baseia o canteiro de obras da transposição do rio São Francisco no Ceará. A expectativa de juntar R$ 263.908,88 resultou no montante de R$ 6.228.333,13.

Confira a lista dos municípios com pior gestão de receitas:

  • Reriutaba -70,75%
  • Mautiri -64,91%
  • Itaiçaba -62,07%
  • Saboeiro -54,38%
  • Salitre -53,92%
  • Acarape -51,86%
  • Umari -49,71%
  • Chaval -48,17%
  • Senador Pompeu -47,70%
  • Guaiuba -46,16%

Repórter Ceará com informações do G1-CE (Foto: JL Rosa)

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