A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta terça-feira, 26, o pedido de anulação de todo o processo do sítio de Atibaia (SP), ação penal que qualificou como “farsa jurídica”.
A solicitação aparece em documento entregue aos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que julgarão o caso em segunda instância nesta quarta-feira.
Lula foi condenado neste caso, em fevereiro, pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a 12 anos e 11 meses de prisão. Ele é acusado de ter recebido benefícios de empreiteiras por meio de reformas no sítio, em contrapartida por um esquema de corrupção envolvendo contratos da Petrobras.
A defesa nega irregularidades, e o MPF quer que os desembargadores ampliem a pena.
O que a defesa pede
Os advogados de Lula são contra a análise exclusiva do tema envolvendo as alegações.
Nas últimas semanas, recursos para barrar esse julgamento foram apresentados ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF, mas foram negados. A defesa justifica sua posição dizendo que tem apresentado argumentos suficientes para anular todo o processo, e não apenas a sentença.
Repórter Ceará com UOL