A noite dessa sexta-feira, 29, foi marcada pela homenagem a personalidades importantes que ajudam a construir a história do Estado do Ceará. A solenidade contou com a presença de várias autoridades, como o governador Camilo Santana, e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo (estadual, federal e municipal), Judiciário e Ministério Público, além de prefeitos e diversos líderes políticos e empresariais do Estado.
Em 25 de março de 1884, o Ceará ganhava a simbologia de Terra da Luz. Quatro anos antes da Lei Áurea, a então província do Ceará decretava a abolição da escravatura no Estado, fazendo da luz para a liberdade um sinônimo para as terras alencarinas. A atitude dos cearenses é a inspiração para atitudes de grandes homens e mulheres que até hoje se destacam no cenário nacional e cuja trajetória está presente na história do Ceará, em espacial os homenageados na versão 2018-2019 da Medalha da Abolição.
O padre Reginaldo Manzotti, que há 12 anos traz a palavra de Deus para o povo cearense, por meio do evento Evangelizar é Preciso, foi um dos agraciados com a honraria. O sacerdote destacou a religiosidade do povo cearense, citando importantes símbolos do Estado, como o Padre Cícero, a Menina Benigna, a Estátua de São Francisco, em Canindé, e as romarias de Juazeiro do Norte. “Receber a Medalha da Abolição é motivo de alegria, porque os laços com o Ceará e os cearenses se estreitam cada vez mais e eu me sinto cada dia mais próximo de uma terra tão abençoada por Deus e que me deixa com o compromisso de trazer aqui sempre a palavra Dele. Feliz o Estado que tem um governador temente a Deus e que tem um olhar de sensibilidade para com o seu povo”, ressaltou.
Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti reúne todas as suas habilidades em prol da evangelização. Em 2015, foi eleito pelo portal espanhol “Aleteia” o sacerdote mais acessado e seguido nas redes sociais do mundo.
Com um número recorde, em outubro de 2018, durante o XI Evangelizar, o sacerdote reuniu 1,9 milhão de pessoas no aterro da Praia de Iracema, sendo considerada a terceira missa no Brasil com a maior presença de fiéis. Com essa presença, o Evangelizar passou a ser uma das principais relações afetivas do sacerdote com o Estado.
Repórter Ceará