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Polícia prende suspeito de estuprar afilhada adolescente que denunciou abusos em carta para amiga

A Polícia Militar do Ceará prendeu o padrinho suspeito de estuprar a própria afilhada adolescente na cidade de Ubajara, interior do Ceará. O homem, de 46 anos, foi detido na tarde de segunda-feira, 16, e encaminhado para a Delegacia Regional de Tianguá. O crime foi denunciado pela mãe da vítima, após descobrir uma carta escrita pela menina com um pedido de socorro.

A carta da adolescente era destinada a uma amiga. No texto, ela chama o padrinho de ‘monstro’ e conta que sofreu com os abusos sexuais durante todo o ano e na infância. “Eu sofri esse tempo todo calada, sem coragem de contar para alguém, até que decidi falar para ti”, afirmou, na carta. A menina diz, ainda, que não relatou os abusos por medo de o padrinho machucar o irmão dela. “Eu já não aguentava mais, amiga. Eu não quero mais sofrer”, disse.

Segundo a Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE), o suspeito foi preso preventivamente após solicitação do Ministério Público do Ceará (MPCE). Os agentes capturaram o homem na própria residência.

A PM informou que o padrinho da adolescente foi autuado por estupro de vulnerável. De acordo com a Delegacia Regional de Tianguá, o suspeito encontra-se será transferido para a Cadeia Pública de Guaraciaba do Norte.

‘Estou aliviada’, diz mãe da adolescente

O suspeito é casado com a tia da menina. Para a mãe da vítima, a notícia da prisão é ‘reconfortante’. “Apesar de ser uma prisão preventiva, eu estou aliviada. Ele sabia que isso iria acontecer. Eu não iria deixar impune o que aconteceu. A prisão dele causou um grande abalo para a família da minha irmã, mas a justiça está sendo feita”, disse.

De acordo com a mulher, a filha relatou que os abusos começaram quando passou a morar na residência do suspeito durante a semana, enquanto os pais viajavam a trabalho.

“Por causa das viagens, geralmente ela ficava durante toda a semana na casa deles e, na sexta-feira, eu a buscava, para ficar conosco, com o pai e o irmão dela. Eu deixava ela na casa da minha irmã. Eles eram os padrinhos dela. Ele era como se fosse o segundo pai para ela, que viu minha filha crescer”, afirmou a mãe da adolescente.

Repórter Ceará com informações do G1-CE

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