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Coronavírus: A força de um inimigo invisível

Um turista usa uma máscara protetora em frente à loja de departamentos Galeries Lafayette, em Paris, quando o país é atingido pelo novo coronavírus, na França, em 30 de janeiro de 2020.

Vivemos em um mundo cada vez mais interligado, onde o número crescente de conexões possibilitadas pela internet e pelos meios de transporte e de comunicação tem contribuído para reduzir a distância entre pessoas, mercados e governos de diferentes partes do mundo. Esse fenômeno de aproximação mundial costuma ser chamado de globalização.

E se por um lado a globalização impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias, o fortalecimento do comércio internacional e o aumento da riqueza mundial, por outro lado, este mesmo fenômeno ampliou a nossa vulnerabilidade diante de ameaças que antes estavam restritas apenas ao âmbito nacional ou regional.

E uma dessas ameaças tem nome e sobrenome. É a Covid-19, ou o novo coronavírus, que surgiu na China no final do ano passado e que rapidamente tem se espalhado por todo o mundo, alcançando hoje mais de 160 países, nos quais têm deixado um rastro de destruição que já ultrapassa a faixa dos 10 mil mortos, sem contar as demissões em massa e os inúmeros prejuízos causados na economia.

Tal é a gravidade da situação, que o presidente dos Estados Unidos decretou emergência nacional e se referiu à pandemia do novo coronavírus como o maior desafio já enfrentado desde a Segunda Guerra Mundial.

Na mesma linha do presidente norte-americano, autoridades do Brasil e do mundo têm adotado medidas para conter o avanço do vírus. Ontem, por exemplo, o governador Camilo Santana anunciou o fechamento de bares, lojas, restaurantes, igrejas e até mesmo o bloqueio das divisas com outros estados.

A maioria dessas medidas têm como objetivo principal evitar a aglomeração de pessoas, que é um fator crucial para a proliferação do vírus, porque do contrário, o número de casos pode aumentar rapidamente, de modo a comprometer a capacidade do sistema de saúde de atender todos os doentes.

E para além da aglomeração de pessoas, um outro fator que contribui para agravar a situação é a propagação de notícias falsas, que acabam colocando em risco a vida de milhares de indivíduos mal informados, que acreditam em toda sorte de notícia divulgada em redes sociais ou recebida nos seus celulares.

Em tempos difíceis como estes, toda prudência é pouca diante da invasão de um inimigo tão forte e invisível como o que temos enfrentado. Higienizar as mãos, evitar aglomerações e estar bem informado são atitudes que podem salvar as nossas vidas e de todos aqueles que nos cercam.

1 Minuto com Sérgio Machado

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