A médica Lúcia Dantas Abrantes, de 66 anos, morreu na tarde desta sexta-feira, 10, no Hospital São Camilo de Iguatu, no Ceará, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. Ela ficou internada por mais de dez dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Nesta semana seu estado de saúde se agravou e ela chegou a ser entubada, mas não resistiu à infecção pulmonar. Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima esteve em março passado em Fortaleza apresentou sintomas da doença ao retornar a Iguatu. Logo em seguida ela foi internada e o teste para o novo coronavírus deu positivo.
A médica Lúcia Abrantes trabalhava na Unidade Básica de Saúde (UBS) do sítio Gadelha, na zona rural de Iguatu e dava plantões no Hospital Municipal de Quixelô e no Hospital Regional de Iguatu. “Era uma profissional dedicada, sempre alegre e espontânea”, descreveu o secretário de Saúde de Iguatu, Georgy Xavier.
A morte Lúcia Dantas Abrantes ainda não foi registrada pela Secretaria da Saúde do Ceará. Conforme a pasta estadual, o Ceará tem 64 óbitos, dos quais dois foram em Iguatu; mais de 1,5 mil pessoas foram infectadas pela doença no estado.
Carreira profissional
A médica era natural de João Pessoa (PB) e passou a morar em Iguatu em 1985. Casou e constituiu família. Trabalhou em hospitais locais e da Região. Foi médica do Programa Saúde da Família e por vários anos foi plantonista do Hospital Regional de Iguatu.
Em novembro de 2013, a médica foi homenageada com a concessão do título de cidadã. “Era uma profissional muito dedicada à medicina comunitária”, observou o vereador,Bandeira Júnior.
Na época, a homenageada disse que se sentia honrada com a comenda. “Recebo com alegria e orgulho esse título, passei a morar e viver em Iguatu, uma cidade que gosto muito”.
O prefeito de Iguatu Ednaldo Lavor, decretou luto oficial e divulgou nota de pesar pelo falecimento da médica. “Sempre foi uma profissional atenciosa e dedicada, cumpridora com entusiasmo de seus serviços. Apresentamos o nosso pesar à família e lamentamos mais essa morte por Covid-19”.
Repórter Ceará com informações do G1-CE (Foto: Arquivo pessoal)
É com grande pesar, pela morte da doutora Lúcia. Mas explica direito o qual era o problema de saúde antes da médica, por onde ela andou antes para contrair o tal vírus do demônio…todas as mortes no Ceará são registradas com convid19… ninguém morre mais de dengue , câncer, infarto,AVC, cirrose hepática, overdose , diabetes, nada disso e de outras doenças etc…e precisa falar que a vítima era bolsonarista isso é uma falta de respeito muito grande… porque deixaram a médica morrer? Porquê? Porque não deram cloroquina para ela? Só porque era bolsonarista ? Para ser divulgada a morte?