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Paulo Guedes admite que auxílio emergencial pode ser prorrogado, mas defende redução de R$ 600 para R$ 200

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu, nessa terça-feira, 19, que o auxílio emergencial poderá ser prorrogado por um ou dois meses, mas, defendeu que, caso aconteça, o valor seja reduzido de R$ 600 para R$ 200. O intuito do benefício federal é auxiliar trabalhadores informais, durante três meses, e foi criado por conta da pandemia do novo coronavírus.

Segundo Guedes, a redução defendida por ele é por conta das limitações das contas públicas. A proposta inicial enviada ao Congresso Nacional do auxílio emergencial era de R$ 200, no entanto, o governo aceitou elevar para R$ 600.

“Se voltar para R$ 200 quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá”, declarou o ministro, que continuou: “O que a sociedade prefere, um mês de R$ 600 ou três de R$ 200? É esse tipo de conta que estamos fazendo. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não”, afirmou o ministro.

O ministro justificou que o auxílio não poderia ser maior que R$ 200 porque esse é o valor pago aos beneficiários do Bolsa Família, que são mais vulneráveis que trabalhadores informais: “Se o Bolsa Família é R$ 200, não posso pagar mais que isso a um chofer de táxi no Sudeste.”

“Se falarmos que vai ter mais três meses, mais três meses, mais três meses, aí ninguém trabalha. Ninguém sai de casa e o isolamento vai ser de oito anos porque a vida está boa, está tudo tranquilo. E aí vamos morrer de fome do outro lado. É o meu pavor, a prateleira vazia”, pontuou Guedes.

Repórter Ceará (Foto: Leo Pinheiro/Valor)

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