As eleições deste ano poderão ter políticos ‘ficha-suja’ sendo candidatos aos cargos de prefeito, vice e vereador, pelo fato de que terão cumprido sua sentença até o final do prazo de registro de candidaturas. Porém, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral mexeu com a sociedade, a ponto de ressurgir o tema da severidade da pena aplicada àqueles que cometeram crimes estando em mandato.
A lei diz que os apenados, após cumprimento de sentença, podem se candidatar. Nesse ponto, no entanto, defendo penas mais severas para tais figuras criminosas. Comparando a situações fora do âmbito político, os crimes de ‘colarinho branco’ não devem ter penalidades menos severas do que aqueles cometidos por qualquer cidadão comum. Afinal, movimentar dinheiro público de forma ilegal não deve ser menos grave que crimes de natureza distinta.
Aqueles que cometem ações de corrupção ou improbidade administrativa, os cometem sabendo que são errados. Eles tem ciência de que seu atos lesam o Poder Público e retiram recursos da população para satisfazer desejos e ter benefícios próprios. Portanto, não seria extremo dizer que os criminosos políticos deveriam, no final das contas, ficar afastados, para o resto de suas vidas, da política partidária brasileira.
Confiar uma posição na Câmara dos Vereadores, a chefia do Executivo Municipal ou qualquer cargo público a quem já foi condenado por crimes políticos, é assumir o risco de que sejam cometidos atos semelhantes ou piores que aqueles que o condenaram. Ademais, é preciso pensar tanto pelo viés ético quanto moral e se indagar: podemos confiar em quem já retirou da população para encher o próprio bolso?
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A imagem do vereador feita pelo eleitorado e o papel de seu mandato
Gostei do assunto de sua divulgação, gostaria de ver se é pertinente para meu site.
Sds.