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De tijolos a roupas, quanto vale o seu voto?

Diferente das eleições nacionais, são nos pleitos municipais que ocorrem as principais práticas de corrupção: a compra de votos velada pela sombra do assistencialismo. Sendo comum em qualquer lugar, é nas camadas mais carentes da população que os políticos encontram o escape para oferecer serviços e favores em troca do tão famoso “vote em mim”.

Milheiro de tijolos, telhas, dinheiro para pagar dívidas em atraso e até roupas ou qualquer outra peça de vestuário são, muitas vezes, as “moedas” de câmbio comuns entre os eleitores e os postulantes a cargos públicos.

Mesmo que a legislação eleitoral seja rigorosa e a corte superior, o TSE, desenvolva campanhas em todos os períodos de pleitos, não é possível fiscalizar todas as ações irregulares que ocorrem no processo. Por isso, a consciência dos atos é o principal fator que deve entrar em cena para evitar tais ilegalidades.

A culpa, nesses casos, é tanto dos políticos quanto dos eleitores. O primeiro, por se aproveitar da necessidade de alguém. Já o segundo, por esquecer que o voto é o maior poder que a democracia dá para um povo, e entra em um sistema corrompido, que macula a imagem do pleito eleitoral, um dos momentos mais importantes de um município, estado e nação, onde serão escolhidos os representantes da sociedade.

Lembremos que a política existe para o bem de todos, portanto, o político deve servir ao povo, através de seu mandato, e não o contrário. Pensando nisso, responda: Quanto vale o seu voto?

Confira mais comentários na coluna de Sérgio Machado clicando AQUI.

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