As impugnações eleitorais são ações que visam contestar a validade de determinada candidatura diante de certas irregularidades. No pleito deste ano, que mal começou o processo de campanha, já vimos adversários pedirem impugnação do concorrente e a ação do Ministério Público Eleitoral que apresentou diversos pedidos desta natureza à Justiça.
São justificativas baseadas em contas julgadas irregulares e atos ilícitos, como crimes de responsabilidade, que norteiam os pedidos de impugnação apresentados pelos entes.
A apresentação do processo na Justiça não significa, porém, que ele seja acatado ou até mesmo aprovado, até porque o rito processual contará com o julgamento de magistrados e manifestação da parte impugnada, que utilizará de todos os meios disponíveis para se defender, obviamente. Contudo, as ações vão muito além de uma representação, podendo chegar a deteriorar a imagem do candidato no pleito, já que trazem à tona assuntos que, muitas vezes, são desconhecidos da população, fazendo com que o eleitorado passe a se concentrar ainda mais em quem escolherá para mandatos públicos.
No final de tudo, cabe aos candidatos manter um passado limpo e cristalino, pois, levando em consideração que o eleitor está mais atento à situações de corrupção, não será somente pelo plano de governo que um nome receberá votos, mas pela lisura de sua vida pública.
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