Home Ciência Pesquisadores cearenses treinarão equipes de Minas Gerais no projeto Pele de Tilápia

Pesquisadores cearenses treinarão equipes de Minas Gerais no projeto Pele de Tilápia

Na próxima segunda-feira, 26, pesquisadores cearenses do projeto Pele de Tilápia, da Universidade Federal do Ceará (UFC), se engajam em mais uma ação fora do Estado. É a segunda vez que eles se mobilizam apenas em outubro. Dessa vez, o projeto foi demandado para treinar equipes e ensinar a técnica do uso do “curativo biológico” em animais silvestres resgatados de incêndios em Minas Gerais. Esse treinamento acontecerá até o dia 30 de outubro. A informação é do Portal G1.

Nesta ocasião, a veterinária e pesquisadora Behatriz Costa será a representante presencial do projeto, enquanto o coordenador da ação, o biólogo Felipe Rocha, participará do trabalho que será desenvolvido na Universidade de Uberaba (Uniube), por meio remoto. Na ação, a veterinária irá ministrar conteúdos teóricos e práticos para veterinários e residentes do Hospital Veterinário de Uberaba (HVU), do curso de Medicina da Uniube, que tem trabalho em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a brigada Militar de Meio Ambiente prestando socorro a animais vítimas das queimadas.

“Da outra vez, eu fui com uma equipe, e acaba que dividimos as funções e facilita um pouco [na atuação mais ampla], mas como estou indo para dar um treinamento aos veterinários e residentes de lá, que já tem uma equipe bem grande, então terei bastante ajuda no local”, declara a veterinária, que apesar de não ir com sua equipe nesta ação, acrescenta que tem as melhores expectativas possíveis.

O projeto enviará 30 unidades do material utilizado como curativo biológico para o treinamento em Minas Gerais, o que é o suficiente para atendimento de 15 animais. De acordo com Behatriz, a demanda tem mais um caráter de prevenção, para que a equipe esteja preparada para caso tenha que atuar com um maior número de animais. “Como eu vou passar pouco tempo e o objetivo maior é dar treinamento para que eles possam dar continuidade com os animais que chegarem, eu irei atuar com um animal queimado, um tamanduá, e também atuarei com outros animais que estão com feridas traumáticas. Para que eles possam aprender as diversas formas de aplicação do curativo e para atuarem no futuro”, explica.

Até o dia 30 de outubro, a pesquisadora e veterinária ministrará uma palestra sobre “o tratamento de feridas em diferentes espécies” e fará cinco sessões de treinamentos com aplicação de pele de tilápia liofilizada (produto desidratado, irradiado e embalado a vácuo) em um Tamanduá Bandeira, um gato, um cão e um equino.

Repórter Ceará (Foto: Felipe Rocha/Divulgação)

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