Uma força-tarefa, que atuou ininterruptamente desde o início da noite dessa quarta-feira, 17, debelou o incêndio no Parque Estadual do Cocó na tarde desta quinta-feira, 18. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) contaram com o apoio de brigadistas florestais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para combater os focos, que consumiram cerca de 20 hectares daquela unidade de conservação, numa área compreendida entre as regiões do Tancredo Neves e do Lagamar, em Fortaleza.
O Corpo de Bombeiros localizou, inicialmente, 12 focos de incêndio. Os primeiros ficaram próximos à Avenida Raul Barbosa, no Lagamar. Ao todo, mais de 40 bombeiros militares do 1º Batalhão do CBMCE atuaram na ocorrência, com o apoio de seis viaturas de combate a incêndio e a aeronave Fênix 09, da Ciopaer. O helicóptero foi empregado para conter o fogo, realizando 118 lançamentos de 64.310 litros de água, por meio do Bambi Bucket – espécie de bolsa utilizada para captar água e arremessá-la sobre as chamas. Os profissionais das Forças de Segurança do Ceará também receberam o apoio de 18 brigadistas florestais da Sema.
“Estamos trabalhando de maneira enérgica para apagar esse incêndio. Todos os focos do incêndio foram debelados às 14 horas de hoje. Agora os bombeiros militares realizam o processo de rescaldo do incêndio para resfriar a madeira das árvores queimadas, que causam a fumaça no entorno”, explica o tenente-coronel José Leandro Marinho do CBMCE.
O titular da Sema, Artur Bruno; o gerente do Parque Ecológico do Cocó, Paulo Lira; e o responsável pelo Programa de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (Previna), Leonardo Borralho, também estiveram nas áreas afetadas, acompanhando os trabalhos desde o primeiro momento.
Sobre o incêndio
Como os focos de incêndio ficam próximos à margem do Rio Cocó, com terreno próximo à área de mangue, o acesso dos caminhões do CBMCE ficou restrito, fazendo com que os bombeiros militares fizessem o combate de forma manual.
A aeronave Fênix 09 da Ciopaer foi empregada para lançar água nos focos. Dessa maneira, os brigadistas foram até os pontos estratégicos para montar o que eles chamam de cinturão ou acero – que consiste em tirar o combustível natural do fogo, limpando o capim seco e deixando uma área em terra batida, cortando a velocidade do fogo por conta das correntes de ar da região.
Repórter Ceará