Home Literatura Escritor Félix Cordeiro representa Quixeramobim na I Antologia Fortalezense – Fortalecendo laços

Escritor Félix Cordeiro representa Quixeramobim na I Antologia Fortalezense – Fortalecendo laços

O escritor quixeramobinense Félix Cordeiro está representado o município na I Antologia Fortalezense Fortalecendo Laços, idealizada pelos escritores Antônio Marcos Bandeira e Maria de Lourdes Fernandes, ambos de Fortaleza. Félix foi selecionado para participar da antologia com o poema Manifesto, escrito em 2016.

A antologia conseguiu reunir o número expressivo de 143 coautores de 19 estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Amazonas, Amapá, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) e 2 países da Europa (Espanha e Itália).

O lançamento da obra aconteceu no dia 6 de novembro de 2021, na Academia Cearense de Letras – ACL, em Fortaleza. Agora, os organizadores trabalham no lançamento da obra na cidade de Quixadá, no Sertão Central, que vai ocorrer no dia 3 de dezembro de 2021, na Academia Quixadaense de Letras – AQL, uma forma de agraciar pela significativa participação dos coautores da antologia membros da AQL: Antônio Martins de Almeida Filho, Julieta Rocha de Almeida Lima, Narcisa Silva, Ana Pimentel, Maria Gorete Pinheiro Dantas de Oliveira, João Eudes Cavalcante Costa, Ângela Maria Pereira Borges, Luiz Carlos Rodrigues Alves, Geneva de Queiroz Castelo Branco Neta e Félix Cordeiro de Almeida.

Sobre o poema

“Manifesto é um desabafo motivado pela indignação ao entrave no andamento razoável das questões políticas em nosso país, em função da picaretagem praticada por uma parcela de políticos, que agindo de maneira sebosa e autopromotora, visando apenas a sua ascensão no meio político e deixando de lado aquilo a que o cargo em que estão investidos o chama a fazer de verdade, intensificam os reais problemas do homem comum, cujo sentimento de descrença diante as circunstâncias conjunturais o impelem à inércia existencial e conseguintemente à miséria humana. Este é um mal que precisa ser combatido a partir do universo das ideias, que é onde toda a leitura de mundo acontece e se organiza. E a poesia é uma arte prima nessa tarefa de comunicar e dar voz ao que todos sentem, mas quase ninguém consegue exprimir”, disse o escritor em conversa com a nossa reportagem.

MANIFESTO (Félix Cordeiro de Almeida)

Pardos mulatos caçados
Bailados chorados exaustos em si.
Perdura a tortura, a má cura e fúria
Embutida deságua malvada maligna em mim.

Copiosa corrupta alcatéia em querela sem fim…
Discutidos amorfos pautados debates… Afins…
Pelo bem que tão bem escondido apresenta
Fantasia, tramóia, utopia. E assim fica assim.

Eis que já demasiado este fado
Em retumba o quereres estado de agir,
Que permuta idéias sentidas no ato

Celebrado escambo, suor – ai de mim
Prisioneiro: agito, reclamo, debruço aos confins
Que tu és quem tu és, pesadelo sugando o que resta de mim.

Na ocasião também será lançado o livro Oração e Poesia nosso Pão de cada dia, do quixadaense professor Manoel Josenias. A obra é uma compilação dos quatro Evangelhos em forma de cordel.

Repórter Ceará 

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