Home Artigo O piso dos professores e o “tiro no pé” da CNM

O piso dos professores e o “tiro no pé” da CNM

O ministro Camilo Santana, anunciou segunda-feira, 16, mais uma importante notícia para a educação brasileira: o Piso Nacional do Magistério terá um reajuste de 15%. A informação alegrou milhões de professoras e professores e defensores dessa bandeira, infelizmente, suscitou a reação intempestiva do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Paulo Ziukolski alegou a mesma cantilena de sempre: a inconstitucionalidade e a falta de recursos para executar a medida. Vamos aos fatos. Depois de quatro anos de destruição e resultados devastadores com a pandemia, temos um MEC aberto ao diálogo e focado na valorização da carreira docente. Foi essa fórmula, aliás, que garantiu a liderança cearense na educação básica.

Estamos diante de uma triste realidade – profissionais historicamente desvalorizados, que sempre fizeram a diferença para o desenvolvimento dessas políticas públicas. Valorizar esses trabalhadores é o primeiro passo para recuperar a importância da nossa educação, além disso, o reajuste se soma a outras medidas positivas, tem fundamento jurídico na nova Lei do FUNDEB e foi acordado com associações, movimentos e a maioria dos estados e municípios.

Não podemos permitir que uma seara tão sensível seja utilizada para barganhar politicamente e desinformar a população. Vamos lutar, junto com o MEC e professores, para adotar o reajuste em sua integralidade.

Acrisio Sena
Professor e deputado estadual (PT-CE)

2 comentários

  1. Ate as maquinas, quanto mais bem mantidas melhor o produto.
    Portanto, como salario é o primeiro dos insumos ao trabalhador que se começe por ele!!

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