O senador Eduardo Girão lançou seu nome para concorrer à Presidência do Senado Federal. O único problema é que o parlamentar não possui apoio nem mesmo do seu partido, o Podemos, o que faz dele uma figura independente.
Oposição declarada a Lula, Girão se configura no mesmo lado que Rogério Marinho (PL-RN), o nome que tentará barrar a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o favorito na disputa.
Fato que se impõe, é que Girão não deve ter condições de vencer o pleito. Independente, não deve angariar votos de colegas da Casa nem mesmo para passar Rogério e ficará apenas com o desejo de que suas pautas sejam levadas para discussão no Plenário, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e “devaneios do governo Lula”, como ele destaca em suas redes sociais.
Defensor de Bolsonaro, mas que não gosta de ser chamado de bolsonarista, o senador nada com a narrativa de retirar votos de Pacheco, com a justificativa de que quanto mais candidatos melhor para evitar que se alcance 41 votos para a conquista da Presidência da Casa.
Querendo ser o presidente do Legislativo – e talvez um novo Arthur Lira – Eduardo Girão tenta buscar a realização de um sonho. Resta saber se conseguirá que o desejo se torne realidade.
1 Minuto com Sérgio Machado