Home Sérgio Machado Candidaturas únicas não são saudáveis para uma eleição

Candidaturas únicas não são saudáveis para uma eleição

Os municípios cearenses, pelo menos, alguns, já começaram as articulações políticas com foco em 2024, para escolher os candidatos às prefeituras e decidir os sucessores, nos casos em que não for possível a reeleição. Nesse meio, surgiu a possibilidade de algumas cidades terem candidatura única. Não se concebe, nesse contexto, a prática da divergência de ideias e da oportunidade de aparecimento de novas lideranças políticas.

Independente de qual seja o cargo de poder, a candidatura de diferentes chapas para uma Prefeitura, por exemplo, permite ao eleitor a escolha das proposta que mais condizem com seus anseios políticos, econômicos e sociais, e que mais representam suas ideologias. Isso torna cada vez mais democrática a escolha daquele/daquela que comandará a máquina pública.

Se o intuito da candidatura única é facilitar a chegada ao poder, não convém sua aplicação, pois não permite uma avaliação e autocrítica do que possa estar deficitário no serviço público. Com dois ou mais candidatos, a escolha da gestão vigente se torna opcional para a população. Caso algum atual prefeito/prefeita seja reconduzido ao poder, isso representa a validação de suas ações e a permissão para que continue realizando o trabalho que vem fazendo.

Ciclos políticos se encerram e novos iniciam para manter a alternância de poder, natural no rito democrático. Isso deve ser mantido para o bem da democracia e da representação do povo.

Mal saímos de 2022 e já estamos com quase os dois pés em 2024. É preciso ficar de olho nos próximos passos da política cearense.

1 Minuto com Sérgio Machado

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