Se engana quem pensa que os ânimos não estão à flor da pele para a eleição de 2024. A tensão nos bastidores entre parceiros políticos, dentro dos partidos e até mesmo nas redes sociais, com insultos e provocações, começa a aumentar conforme as declarações de figuras políticas vêm à público e o pleito se aproxima.
A começar por Fortaleza, a situação não está fácil. Considerar que Sarto não está fazendo um bom trabalho é fato. Mas a questão deve ficar ainda mais acirrada quando o PT lançar candidatura própria para a Prefeitura da capital. Isso, porque, inúmeras críticas cairão sobre o atual prefeito e ele terá que encontrar meios para contornar esses embates.
Sarto tem enfrentado uma vida difícil na Prefeitura. Não é alinhado ao Governo do Ceará, não possui apoio do PT, ouve críticas até mesmo de quem é do seu partido, como Cid Gomes, e não tem feito movimentos para mudar essa realidade. E é inevitável não dizer que o Partido dos Trabalhadores virá forte para o pleito, já que possui apoio dos governo federal e estadual, e ainda conta com lideranças que foram essenciais para vitórias em 2022, como é o caso do próprio presidente Lula e do ministro da Educação, Camilo Santana.
No Interior do Estado a situação não é muito diferente, a não ser pelas cidades em que prefeitos e prefeitas não podem se reeleger e já estão trabalhando nos nomes de seus sucessores, como é o caso de Canindé, Madalena, Banabuiú, Choró e Senador Pompeu.
Em Quixeramobim e Quixadá, uma fábrica de roupas e calçados perde para a tamanha costura de acordos que vem acontecendo, já que Cirilo Pimenta não deve largar mão de ser candidato à reeleição, e Ricardo Silveira não pretende entregar a Prefeitura da Terra dos Monólitos para o PT, contra quem tanto brigou e disputou em sua vida política.
Se é assim hoje, no início de 2023, é possível somente uma conclusão: 2024 promete.
1 Minuto com Sérgio Machado
