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Morno eleitoral

Sempre nos períodos que antecedem os pleitos eleitorais, as agremiações partidárias se organizam com suas filiações e tentam a todo custo enviar a quem interessar possa o seu vultoso tamanho.

Registre-se que, após o fim das coligações proporcionais, os grêmios políticos foram obrigados a sair da zona de conforto e, doravante buscar com mais celeridade na sociedade não apenas mulheres e homens para se filiar, mas com pretensões de disputar cargos eletivos na refrega eleitoral.

O tamanho de um partido atualmente não se avalia mais como dantes, por sua história na ambiência democrática e pública, igualmente por nomes de gente valorosa e capaz, de discurso vibrante e popular.

Atualmente, esse cenário é observado por todos pelo número de pré-candidatos, idem de prefeitos, vice-prefeitos, deputados, vereadores, etc, filiados e que se somam a uma determinada legenda.

O grupo majoritário que se assemelha sempre a quem está ocupando a cadeira do Palácio da Abolição, em Fortaleza, no caso o Partido dos Trabalhadores (PT), já exerce na prática a filiação de novos prefeitos em todo o Estado do Ceará.

Em poucos dias o PT terá o maior número de alcaides filiados em suas hostes em todos os tempos.

Ao passo que também existe a necessidade de um novel partido que, também da base, fique por perto e filie tantos outros caciques políticos. E assim tem feito o Republicanos, que tem à frente o ex-senador Chiquinho Feitosa, onde publicamente comemora as novas adesões e o crescimento da agremiação.

O MDB não tem conseguido crescer e nem segurar os seus filiados. Nas redes sociais, abertamente, já se cogita a saída de importantes líderes políticos, prefeitos, lideranças comunitárias, aliás, alguns já participaram do encontro do Republicanos, tomaram café quente e suco com bastante vitamina, além dos retratos que no momento atual é, de fato, dito e feito, um novo aliado confirmado.

É lógico que até a abertura da chamada janela partidária, que ocorre somente no ano vindouro, muitas discussões com idas e vindas, vão ainda rolar nos bastidores do poder e encostado dele.

As últimas eleições foram um retrato perfeito de que tudo pode acontecer, inclusive nada.

Enquanto isso, sugiro duas pedras de gelo pra esfriar o calor, pois a hora do fogo é somente após as águas de março de 2024.

– Voltaremos ao assunto.

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