Apesar das afirmações recentes de Elon Musk sobre a possível lucratividade do Twitter em um futuro próximo, uma apresentação interna revela que a empresa não apenas está longe de atingir suas metas internas de faturamento, mas também registra uma queda significativa em relação à era pré-Musk.
A receita publicitária nos Estados Unidos totalizou US$ 88 milhões (R$ 433,2 milhões) entre 1º de abril e a primeira semana de maio, o que representa uma queda de 59% em relação ao ano anterior, de acordo com informações obtidas pelo New York Times. Além disso, a projeção para junho é que essas receitas sejam 56% menores a cada semana em comparação com o ano de 2022.
A arrecadação com anúncios é de longe a maior fonte de receita para a plataforma. Apesar dos esforços de Musk em reduzir a dependência dessa receita com o lançamento do Twitter Blue, o modelo de assinaturas representa apenas uma parcela mínima do total de usuários, de acordo com relatos publicados anteriormente.
Agências de publicidade expressaram preocupação com a presença de conteúdos enganosos e tóxicos que não são removidos da plataforma. Esse é um dos principais desafios que Linda Yaccarino enfrentará ao assumir o cargo de CEO do Twitter nesta segunda-feira. Com vasta experiência como executiva da NBCUniversal e conexões com importantes líderes da indústria publicitária, Yaccarino terá que lidar com essas questões urgentes.
Devido aos baixos resultados, o valor de mercado do Twitter tem diminuído em relação aos US$ 44 bilhões pagos por Musk. Na semana passada, o fundo Fidelity, que possui ações da rede social, avaliou a empresa em US$ 15 bilhões (R$ 73,8 bilhões), refletindo a preocupação dos investidores com o desempenho atual da plataforma.
Repórter Ceará – Economic News Brasil