Decência, responsabilidade e ética. Esses são fatores e qualidades que todo profissional da comunicação deve ter com a notícia, com os que estão inseridos na reportagem e com os colegas de profissão. Nesse caso, não é admissível, nem por um momento, utilizar um conteúdo de propriedade intelectual de outra pessoa ou empresa sem dar os devidos créditos. Porém, o que se observa, é o contrário.
Os veículos de comunicação estão em constante integração, sejam eles do mesmo grupo ou de empresas diferentes. O fluxo de informações é intenso, e assim surgem as matérias que destacam de onde surgiu o informe. As famosas frases: “com informações de tal jornal”; “a informação é de determinado jornalista”. Em caso de conteúdo exclusivo, isso se torna imprescindível para manter os créditos de quem pesquisou, produziu e publicou.
Não é ético usar o conteúdo de um colega ou de outro veículo sem mencioná-lo. É uma atitude que projeta a informação produzida por outra pessoa como se fosse de propriedade daquele que copiou e colou. Nada contra quem traz o texto inteiro de uma matéria de assessoria ou de outros veículos, mas é sempre importante dar os devidos créditos.
Se alcunhar como imprensa é fácil. Mas ser imprensa é passar pelos caminhos da decência e da responsabilidade, e estabelecer laços de coleguismo e amizade com aqueles que estão batalhando diariamente para ter destaque nesse meio tão competitivo que é a comunicação.
Não é desonra creditar algo ou alguém. É errado fazer o contrário. O caminho para a harmonia e para o respeito entre os pares é a honestidade.
1 Minuto com Sérgio Machado