No primeiro semestre deste ano, conseguimos organizar todas as condições possíveis para que o
Programa Ceará Sem Fome possa, definitivamente, chegar às famílias que realmente estão em situação de extrema vulnerabilidade alimentar.
Sabemos que a definição conceitual de Insegurança Alimentar inclui diferentes níveis de acesso à alimentação. No entanto, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) chama a nossa atenção para uma parcela da população que vive em insegurança alimentar severa. Ou seja, são famílias inteiras que sobrevivem num nível extremo da condição humana. Gente que fica dias sem comer, amargando todas as consequências dessa situação.
Estive presente em mais de 30 municípios do Estado acompanhando a entrega do Cartão Ceará Sem Fome pelas prefeituras. Ali, tive um encontro direto com gente que vive essa realidade “severa”, na imensa maioria mulheres que enfrentam as piores condições de vida para cuidar de suas famílias. Testemunhei um trabalho exemplar das secretarias municipais que tratam da assistência e da proteção social dessa população. Fiz contato com pessoas que dedicam suas vidas a essa causa. Pude entender, na prática, a importância que elas tem para que o nosso governo e as nossas políticas sociais possam chegar a essas famílias.
Entendi, nessa relação, que a prefeitura é o lugar e a instância governamental mais demandada por essa população que mais precisa. É a principal porta de entrada de todas as demandas sociais. Em outras palavras, é ali que a vida acontece de fato. Portanto, é o principal espaço de materialização do Pacto Por Um Ceará Sem Fome. É nesse sentido que queremos muito assinar o termo de adesão ao Pacto com todas as prefeitas e prefeitos do nosso estado. Fica aqui o convite e, principalmente, minha gratidão.
Lia de Freitas
Primeira-Dama do Estado
Articuladora do Programa Ceará Sem Fome