Recentemente, a escritora Ana Márcia Diógenes, lançou seu livro ‘Rosa dos Ventos’. Para ela, o lançamento da obra é um sonho que se realiza. “É preciso parar, perceber a influência da natureza nas nossas vidas”, disse a autora sobre escrever poemas que se aprofundem nos elementos da natureza, para influir na forma como o seu humano está levando o seu cotidiano.
Segundo Ana Márcia, a escrita poética requer “um cuidado com o detalhe da palavra, da sonoridade, do ritmo, da essência que se lança para o mundo de cada um absorver, do seu jeito. É como colocar roupas para secar ao sol, mas a chuva pode cair. A palavra cai no solo de cada um, e fertiliza de diferentes formas”.
No prefácio, a escritora mineira Mell Renault, traduz a essência da obra ‘Rosa dos Ventos’: “É um livro-pausa, daqueles que afaga a gente, que faz cócegas nos pensamentos, que dá a mão e caminha junto, num convite de ver aquilo que a rotina da gente engole”.
O livro de poesia Rosa dos ventos (100 páginas), pela Editora Minimalismos, de SP, tem 80 poesias e é dividido em quatro capítulos que falam da água, do ar, da terra e das chamas.
Carreira literária
Em agosto passado, a escritora lançou o e-book Buraco de dentro, na Amazon, que está concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2023. No início deste ano, lançou o conto longo “Reze que meus pés não apontam para você” (Amazon), na linha do realismo mágico. Em 2022, publicou outro conto longo, “Pérfuro-Matante”, no gênero domestic noir (Amazon) e “Poesias e contos pequetitos” (artesanal). Em 2017, havia lançado a ficção juvenil “De esfulepante a felicitante, uma questão de gentileza” (Ed. Dummar).
É uma das organizadoras da Coletânea Fortaleza Escrita na Praça (Inesp). Em coletâneas, está também em “Escritas no feminino”, de autoras de língua portuguesa de cinco países; “Tantas palavras” (Ed. Sanhauá); “Microcontos” (Ed. Persona), “Palavras que mudaram o mundo” e no e-book “Contos de Verão” (os dois últimos pela Ed. Metamorfose). Tem textos publicados nas revistas Contos de Samsara, Cassandra, Minha voz cultural e Desvario. Integra os coletivos Escreviventes, Mulherio das Letras Ceará e Lamparinas.
Ana Márcia destaca que suas produções começaram ainda na adolescência, mas ficaram guardadas na gaveta. Quando tomou a literatura como seu cotidiano, foi redescobrindo versos e prosas que contavam sua trajetória, fazendo releituras e caminhando nos diferentes gêneros.
A escritora foi diretora de Redação do O Povo, coordenadora do escritório do Unicef no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, Secretária Adjunta da Cultura do Estado, assessora institucional da Rede Cuca e professora de Jornalismo. Atualmente é consultora, palestrante, colunista na plataforma O Povo Mais, redatora da revista The Bard e integrante do Conselho de Leitores do O Povo.
Repórter Ceará
