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Grupo do PDT comandado por Cid Gomes deve se reunir nas próximas semanas para decidir destino

O grupo do PDT comandado pelo senador Cid Gomes deve se reunir nas próximas semanas para decidir seu destino. A informação foi revelada pelo prefeito de Quixeramobim, no Sertão Central, Cirilo Pimenta (PDT), em recente entrevista concedida à Rádio Campo Maior AM 840. Conforme o gestor, Cid quer tomar uma decisão coletiva.

“Nós vamos uma reunião nas próximas semanas para decidir o destino do grupo comandado pelo ex-governador Cid Gomes. Ele é um homem muito lúcido e quer tomar uma decisão coletiva. Ele não quer ser o divisor das águas e dizer ‘não, nós vamos para cá’. Ele quer ouvir cada um dos companheiros, filiados, prefeitos, presidentes e representantes de diretórios para que a gente possa tomar uma decisão coletiva”, destacou Pimenta.

O senador marcou uma reunião do diretório estadual para o próximo dia 9 de novembro. No último dia 30 de outubro, Cid se encontrou com seu grupo da legenda para tratar sobre os novos passos dentro do partido.

Na avaliação de Cirilo, a situação do PDT é “muito conflituosa” e há “um desentendimento profundo” dentro do partido. Ele lamentou tudo que está acontecendo na legenda. “É lamentável. Gosto muito do PDT, é um partido que tem história e que tem uma experiência fabulosa, principalmente na área da educação”.

Sobre a crise

A crise no PDT se instaurou com a eleição de 2022, quando a legenda rompeu com o PT e lançou o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) como candidato ao Governo do Ceará, preterindo a então vice-governadora Izolda Cela (sem partido). Na ocasião, Ciro foi o único do grupo dos Ferreira Gomes a subir no palanque do postulante ao Palácio da Abolição, enquanto Cid, Ivo, Lia e Lúcio não se manifestaram.

Ciro se manifestou publicamente afirmando que havia levado uma “facada nas costas” e evitava citar os irmãos, principalmente Cid. A situação se complicou ainda mais em 2023, quando começou a disputa pelo diretório da legenda no Ceará, entre o presidente interino do PDT nacional, André Figueiredo, e Cid.

A queda de braço chegou a um acordo entre as partes, deixando que Cid assumisse o comando do partido no Ceará até o final de 2023. Após isso, seria feita uma nova eleição para o diretório estadual e André contaria com o apoio do senador para ser reconduzido ao cargo. Porém, após conceder carta de anuência ao presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão, e pautar o apoio ao governo de Elmano de Freitas (PT), Cid foi destituído do cargo pela Executiva Nacional.

A briga foi parar na Justiça Eleitoral e findou com a aprovação de intervenção da Executiva Nacional do PDT no diretório estadual, coro puxado, conforme ata da reunião, por Ciro Gomes.

Repórter Ceará (Foto: Kid Jr.)

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