É fato que foram longos seis anos que roubaram a vida da vereadora e ativista popular, Marielle Franco, no Rio de Janeiro. Muitas informações desencontradas, inquérito da Polícia Civil – PC, inicialmente, totalmente posto em dúvida pelas linhas de investigações apontadas, à época, até a Polícia Federal (PF) avocar às responsabilidades pela nova condução e possível desfecho com resultados até então, não se sabem ainda, exitosos de verdade.
Muitas denúncias falsas. Acusações recíprocas levadas por interesses políticos e ideológicos, que não deixavam Marielle Franco e a sua família em paz, em que pese o trágico crime que abalou o Brasil e forçou o Estado-Polícia a não adotar, como em tantos outros casos, o selo de “encerrado, arquivado, e de autoria desconhecida”.
No mais, desde o início do procedimento, que todos comentaram no Rio de Janeiro – nos bastidores e corredores policiais – que o Domingos Brazão, de fato, era o caminho mais certeiro da autoria. Com uma imensa ficha criminal, pasmem, Brazão ainda recebeu da Assembleia do RJ o “aprovo” para ser, doravante, Conselheiro do Tribunal de Contas.
Vivemos num país bem estranho, muito estranho mesmo. Nas últimas 24h esse é o tema mais discutido nos restaurantes, bares, no jargão político, e nas mídias sociais. E veja, não existe ainda por parte da Polícia Federal e do STJ – Superior Tribunal de Justiça, confirmando nada em relação ao Domingos Brazão.
Mas bastou, tão somente, de forma unilateral, um Site de Comunicação nacional informar os fatos que já se tem como verdade e pronto. Não se sabe ainda as motivações, não publicam detalhes, mas o Brazão para todos os brasileiros já foi indiciado, denunciado, julgado e condenado. Fedendo mais do que o seu currículo, os políticos outrora amigos do Brazão, não querem nem saber de sua existência.
Outros estão querendo ver o mar pegar fogo pra comerem peixes assados, não estão nem aí pra dor da família da Marielle, o interesse mesmo pra eles, é quem irá se beneficiar agora com o suposto desfecho desse quiproquó policial.
Nesse mundo de incertezas, de gente muito tóxica, odienta, tresloucada, melhor observar mais e falar menos. Brazão nega o crime, afirmando que o delator deseja proteger alguém.
- Pelo visto, Marielle Franco ainda não terá paz, definitivamente.
