O professor e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, o FHC, está aposentado da política e das salas de aula.
Na política, ainda exerceu o mandato de Senador da República, foi nomeado nesse período também, Ministro das Relações Exteriores e Ministro da Fazenda.
Daí foi um passo para alcançar o maior cargo da República: a Presidência do Brasil. O sociólogo gostou tanto do Palácio da Alvorada, diferente de Jânio Quadros, que renunciou ao mandato e espalhou que o fez porque a comida ali era péssima, FHC sentiu-se bem em Brasília.
E nesse poder, e em meio a tantos escândalos de compra de votos dos caríssimos deputados federais, aprovou o direito à reeleição para cargos executivos no Brasil em 1997. E foi reeleito.
Passados todos esses anos, sempre é um tema que repercute e nos leva a grandes debates até os dias atuais, eis que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou recentemente que pautará o fim da reeleição para Presidente da República, Governador e Prefeito.
Por outro giro, a proposta inicial é que seja elastecidos os anos dos mandatos até a sua melhor adequação.
Todo esse debate que envolve principalmente a classe política, chega-nos em plenas águas de março com chuvas, relâmpagos e trovões.
E disse um dia Orestes Quercia, ex-governador de São Paulo, “o tempo está estranho e não irei arriscar qualquer palpite. Melhor beber água assim mesmo: turva”.
Mas como Fernando Henrique Cardoso foi levado ao Palácio por seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda e da suposta estabilidade econômica no Brasil, nunca é tarde para lembrar que chegamos na última quinta-feira aos 30 anos do Plano Real, ainda com a reeleição, mas talvez, doravante, sem sua permanência.
Viva o Brasil.