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Fim da relação entre Cid e Ciro impede federação entre PDT e PSB

Os distúrbios da briga foram sentidos no Ceará, no Nordeste e no Brasil

Foto: Rodrigo Carvalho

O desentendimento que resultou no fim da relação entre os irmãos Cid e Ciro Gomes causou distúrbios não só na política do Ceará, mas no Nordeste e no Brasil.

Cid, nas eleições de 2022, não se manifestou durante o pleito para apoiar o candidato favorito de Ciro, Roberto Cláudio, para o Governo do Ceará. Após isso, a briga pelo comando do PDT no Estado resultou no fim definitivo da relação entre as duas lideranças políticas, fazendo com que Cid deixasse o PDT e se filiasse ao PSB.

Ao se filiar ao PSB, o senador levou consigo 37 prefeitos eleitos pelo PDT em 2020, além da ex-governadora e secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela.

Com a atual composição política, o PSB e o PDT não formarão federação.

A nível estadual, o PSB não apoiará José Sarto (PDT) para sua reeleição. A nível regional, a situação respinga no prefeito de Recife, João Campos (PSB). Para manter a relação entre os dois partidos, havia um acordo: o PDT subiria no palanque de João, desde que, em Fortaleza, o PSB subisse no palanque de Sarto.

Além desse ponto, outros dois impedem a união do partido a nível nacional: o desentendimento das duas siglas na divisão das comissões técnicas da Câmara dos Deputados, e a decisão do PSB em lançar a deputada federal Tabata Amaral para a disputa pela Prefeitura de São Paulo, enquanto o PDT decidiu apoiar Guilherme Boulos, do PSOL.

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