O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) participou, no final da tarde desse sábado, 23, da filiação do vereador Eugênio Gomes, ex-PP, no PDT, em Quixeramobim, no Sertão Central. Ciro confirmou apoio do partido à pre-candidatura de Gomes à Prefeitura local.
Ciro foi recepcionado no auditório do Hotel Veredas do Sertão. Ele estava acompanhado de Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza; do presidente nacional do PDT, o deputado federal André Figueiro; e do vice-prefeito de Fortaleza, Elcio Batista (PSDB).
Durante discurso, Ciro Gomes fez uma reflexão de sua passagem pela vida pública e os muitos cargos acumulados ao longo do tempo e aproveitou para alfinetar seu irmão, Cid Gomes (PSB), e o ministro da Educação, Camilo Santana (PT).
Em entrevista ao SMC, Gomes disse doer ainda a ‘facada’ que teria recebido dos dois, o que tem repetido em outras entrevistas, sobre o que ele entende como traição, de Camilo e Cid, em relação a eleição de 2022.
“Virou um poderoso, o Camilo Santana, completamente descuidado. Eu sinto aqui, nas minhas costas, a faca. Mas a dor da faca, da traição, não dói nada. Dói mesmo é quando olho para trás e vejo quem está segurando na ponta”, afirmou Ciro.
Ciro disse que o PDT fará um esforço para abrir oportunidade para participação na eleição de 2024 e acusou os ex-aliados de tentativa de destruição da disputa.
“Eu fui governador do Ceará. Quando foi, na vida, que eu tirei a possibilidade e a liberdade do povo do Ceará se dividir na sua comunidade e escolher aquele que achar melhor e eu governar com aquele que fosse eleito, respeitando todo mundo?”, indagou o ex-ministro.
