Nos últimos meses a ENEL, responsável pelo fornecimento de energia no Estado do Ceará, tem sido pauta diária em jornais, rádios, blogs, TVs, e na Assembleia Legislativa ela é investigada por uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, que apura irregularidades e a falta de investimentos da empresa, igualmente, as constantes faltas de energia causando prejuízos irreparáveis aos cearenses.
Pois bem. A ENEL tem agora concorrência forte no debate: a FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
A Funceme atua nas áreas de meteorologia, recursos hídricos e recursos ambientais, visando fornecer conhecimentos e informações para o manejo racional e a gestão de risco do semiárido, colaborando assim para o desenvolvimento sustentável do Estado do Ceará e do Nordeste do Brasil.
Assim ela é definida em sua página oficial. Mas no jargão popular e na prática, a FUNCEME tem perdido credibilidade e há anos deixou de ser parâmetro de referência para a análise correta se na quadra chuvosa teremos boas, médias, ou grandes volumes d’água.
Ao fornecer um aplicativo aberto aos agricultores e ao meio rural como um todo, essa responsabilidade aumentou ainda mais, vez que o nosso atento sertanejo projeta o seu plantio acreditando em suas informações.
Infelizmente, os dados lançados ao público tem sido constantemente equivocados e, assim como a ENEL, tem causado graves prejuízos aos agricultores.
No mais, além da impopularidade, a FUNCEME tem sido desbancada pelos profetas da chuva que estão acertando as previsões do tempo e as pluviometrias no Ceará.
Destaco os encontros dos profetas da chuva na Casa Mãe, em Orós, e no município de Quixadá no início do ano. Eles acertaram. E o que se observa hoje são barragens, açudes e rios todos cheios.
Se o professor e pesquisador cearense, Caio Lóssio Botelho, ainda estivesse na vida terrena, por certo, daria um conselho à rapaziada da FUNCEME para estudar um pouco mais antes de divulgar o resultado da quadra chuvosa no Ceará.