As pré-campanhas estão lançadas em todo o Estado do Ceará e seguem até agosto vindouro, quando chega realmente o período de convenções e solenidades à peleja eleitoral de fato. Entre o treino e o time em campo, ainda tem muitos eventos para acontecer. Positivamente ou em prejuízo de alguns pré-candidatos.
Embora as discussões mais acaloradas chamem a atenção do eleitorado e cheguem aos atores que serão os possíveis protagonistas do pleito municipal, trazem também consequências para o momento ou ao futuro próximo. O amadurecimento das ideias parece ainda confuso, complexo, porém com sinais de paz lançados e broncas duras também enviados de todos os lugares.
A semana toda foi marcada por muita confusão pública entre antigos aliados. De José Sarto, prefeito de Fortaleza, ao Governador do Ceará Elmano de Freitas, passando pelo discurso inflamado do ex-Ministro Ciro Gomes em desfavor dos ex-parceiros, na Rádio Jangadeiro, a cabo do jornalista Nonato Albuquerque.
Ciro Gomes, para um ouvinte mais atento, ainda mandou um lenço branco pelas ondas do rádio ao Capitão Wagner, ex-deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Fortaleza, quando afirmou “que ele chegou ao seu melhor amadurecimento e trocou o discurso do eu prendo por melhores entendimentos do cenário administrativo e de gestão”. Ainda não teve réplica.
Por outro giro, nota-se que faltando pouco mais de cinco meses ao “D” das eleições, não se tem ainda chapas montadas e definidas às prefeituras do Ceará em mais de 80% dos municípios. Pesquisas, reuniões, discussões, divergências, e dúvidas ainda pairam nos bastidores das agremiações partidárias.
Em 2020, muitos líderes foram até os últimos minutos dos prazos estabelecidos pela legislação eleitoral para o lançamento dos nomes ao Governo do Ceará, Vice-Governador, e de Suplentes ao Senado da República. Os Senadores praticamente todos já sabiam precocemente os nomes que seriam colocados à análise da população e os que tinham densidade para alcançar a vitória nas urnas.
Como ocorreram muitos dissabores, conflitos, e divórcios políticos causados pelas intempéries do tempo, à época, desta feita o Senador Cid Gomes abandonou a Serra da Meruoca e vem percorrendo todo o Ceará. A mesma coisa faz o Ministro Camilo Santana, chamando os seus para conversar. O deputado José Guimarães está em todo lugar.
O ex-vice-governador Domingos Filho em prosa e verso filiou lideranças do sertão à capital. O ex-Senador Chiquinho Feitosa, idem, e o deputado Eunício Oliveira também, citando alguns da base do governo, afora a oposição com Ciro Gomes, Roberto Cláudio, Capitão Wagner, Roberto Pessoa e José Sarto, que buscam aqueles que ficaram de fora dos guarda chuvas do Palácio da Abolição.
No mais, vamos esperar as águas dos rios perderem um pouco de suas forças, quiçá após as barragens e açudes cheios para que todos possam montar os seus palanques em cada rincão do Ceará, com muito suor e calor humano, igualmente com os nomes já definidos ou com os seus ajudantes de ordens preparados em caso de substituições, para um plano secundário.