O Brasil ganhou, na madrugada desta sexta-feira, 17, o direito de ser sede da Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027. Em eleição durante o Congresso da Fifa, na Tailândia, a candidatura brasileira derrotou a europeia formada por Alemanha, Bélgica e Holanda. Será a primeira vez da competição na América do Sul.
Depois de receber as Copas do Mundo Masculinas de 1950 e 2014, o país será agora sede da 10ª edição do torneio feminino, organizado desde 1991, quando a China foi a anfitriã.
Será a chance de a Seleção Brasileira conquistar o primeiro título mundial, justamente em casa, após o vice-campeonato, em 2007, em solo chinês. A Alemanha venceu o Brasil por 2 a 0 naquela final.
Foi a primeira vez que um Congresso da Fifa decidiu, por meio de eleição com os mais de 200 filiados, a sede de uma Copa Feminina. As anteriores eram definidas em reuniões do Conselho, antigo Comitê Executivo, que tem pouco mais de 30 membros.
O Brasil havia recebido uma nota geral superior ao projeto europeu, em relatório elaborado por profissionais da Fifa que visitaram as sedes: 4 contra 3,7, de um total de 5.
As desistências da África do Sul, no fim de 2023, e da parceria de Estados Unidos e México, no fim de abril, favoreceram o Brasil, que pôde trabalhar por votos com os membros da CAF (Confederação Africana de Futebol) e da Concacaf (Confederação das Américas do Norte e Central).
A Espanha poderá defender o título no Brasil, depois de conquistar a taça em 2023, batendo na final a Inglaterra, por 1 a 0, no Mundial realizado na Austrália e na Nova Zelândia.
Além do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, estão na Tailândia: o Ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA); a ex-jogadora Formiga, que tem mais de 230 partidas pela Seleção; a atacante Kerolin e a presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), Michelle Ramalho, única mulher a comandar uma entidade estadual.
Com informações da CNN Brasil