Em recente ação administrativa, o governador Elmano de Freitas realizou uma “reengenharia organizacional”, mecanismo geralmente acionado quando os secretários não conseguem desempenhar suas funções de forma eficiente, sustentável e que garanta desenvolvimento para o ambiente administrativo a qual ele responde.
Em tempos de cobranças oriundas da sociedade, os resultados precisam acontecer de forma sequenciada, com efeitos positivos e que possam ser observados de forma objetiva pela população.
A velha desculpa de que falta recursos e que sobra demandas, não pode mais prevalecer no debate desenvolvimentista moderno. O que vale hoje é a capacidade de superação das crise e a mobilidade necessária para construir novos espaços através de diversas ações que podem somar a estrutura pública. Fazer o dever de casa hoje vai muito além de intermediar orçamento e demanda.
Hoje os investimentos públicos/privados devem compor estratégias para planejar oportunidades, claro com a pluralidade das opiniões, mas sempre convergindo para o desenvolvimento com foco nos resultados.
A capacidade de gerir pastas vai muito além da aptidão técnica que um Secretário (a) tem, torna-se uma missão mais complexa exigindo um exercício diário de estudos de possíveis soluções para os problemas localizados em cada área da sociedade.
Oportunizar novas tecnologias, ouvir o contraditório, construir possibilidades e direcionar avanços reais, tudo isso tendo como base as audições populares.
Fábio Tajra
Jornalista/especialista em políticas públicas municipais