Home 1 Minuto com Sérgio Machado A segurança pública como prioridade transversal, sem “fulanismo”

A segurança pública como prioridade transversal, sem “fulanismo”

O argumento é que a segurança pública deve ser uma prioridade contínua para promover soluções duradouras e eficazes

Foto: Plural News

No último episódio do podcast As Cunhãs, o ativista social Preto Zezé, presidente global da Central Única das Favelas, foi entrevistado e levantou uma discussão importante: a necessidade de desvincular o debate sobre segurança pública de qualquer partidarismo ou “fulanismo”, como ele chamou. O argumento é que a segurança pública deve ser uma prioridade contínua para promover soluções duradouras e eficazes.

O problema da segurança pública não deveria ser tratado como um trunfo político, manipulado conforme os interesses eleitorais de governo A ou B, que colocam tantas vidas em xeque. As políticas de segurança precisam ser construídas sobre bases sólidas e técnicas, respaldadas por dados e pesquisas, e não podem estar sujeitas às mudanças de gestão governamental.

No Ceará, estamos vivendo uma realidade complicada. O Estado enfrenta altos índices de violência, com facções criminosas influenciando diretamente a vida de milhares de cearenses. Essa situação exige um esforço conjunto, que supere rivalidades políticas de quem está no poder e se concentre em um objetivo comum: a segurança de todos os cidadãos.

A construção de políticas públicas eficazes requer um diálogo constante e a capacidade de transitar entre diversas esferas de influência. A discussão levantada por Preto Zezé é um chamado à ação. O futuro do Ceará, assim como de muitas outras regiões do Brasil, depende da nossa capacidade de trabalhar juntos, além das diferenças políticas.

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