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IFCE de Quixadá define retorno das aulas para 22 de julho e alunos criticam por não serem ouvidos

Nas redes sociais, os estudantes criticaram a decisão da instituição, que inicialmente informou que se reuniria com as representações estudantis do campus nesta terça-feira, 2, para definir a data de retorno, o que não aconteceu, segundo os próprios alunos.

Foto: Reprodução/Instagram

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Quixadá decidiu que o retorno das aulas acontecerá no dia 22 de julho. A retomada acontece após o período de greve dos servidores de universidade e institutos públicos federais.

“Após reunião da direção geral do campus de Quixadá com servidores, docentes e técnicos administrativos, ficou decidido que o calendário letivo 2024.1 será retomado no dia 22 de julho”, informou o campus através de nota divulgada em suas redes sociais nesta segunda-feira, 1º de julho.

Nas redes sociais, no entanto, os estudantes criticaram a decisão da instituição, que inicialmente informou que se reuniria com as representações estudantis do campus nesta terça-feira, 2, para definir a data de retorno, o que não aconteceu, segundo os próprios alunos.

“Professor decide tudo, aluno tem voz de nada no campus”; “não é uma data justa com os alunos, né? Mas é isso. Só é conveniente para os funcionários”; e “prejudicando os alunos em todas as decisões” são alguns dos comentários deixados por estudantes do campus na publicação.

Na nota emitida pelo IFCE de Quixadá no último sábado, 29 de junho, o instituto ressalta: “Faremos reuniões com servidores (1º de julho) e com representantes estudantis (2 de julho) para assim definirmos em conjunto quando será o retorno das aulas. Tão logo seja tomada a decisão, comunicaremos. Estudantes que tenham dúvidas e sugestões devem procurar a representação estudantil (CA ́s e Grêmio) do seu curso para que na reunião de terça-feira possamos tirar todas as dúvidas possíveis”.

O Repórter Ceará conversou com uma estudante do IFCE de Quixadá, que explicou a situação. Indagada sobre o motivo das críticas, se seria cedo ou tarde para o retorno, a aluna relatou:

“Acho que a questão não é ser cedo. É porque eles não nos ouviram. Para muitos alunos, o mês das férias é o momento de viajar para suas cidades. Inclusive, tem outras pessoas que viajaram para fora do Estado. Esperaram até agora e a greve não foi concluída. E eles voltarem em julho é prejudicial. Eu entendo que tem esse ponto. Mas o que é mais ruim, que acho que seria mais aceito nesse retorno, nessa data, é se eles tivessem nos ouvido.

Eles não nos ouviram. Mandaram um e-mail falando do retorno dos servidores e que o nosso retorno como estudantes seria a partir de uma reunião, e essa reunião ia acontecer terça-feira. Quando se lançaram os questionários por parte do CA [Centro Acadêmico] perguntando pra gente pra que eles pudessem levar pra reunião de amanhã, saiu a nota do retorno.

Eu achei muito desrespeitoso, porque esse tempo todo passamos na greve e nós não estamos ganhando nada com isso. São interesses que não são nossos diretamente. Uma greve que passou todo esse tempo. Eles não conseguiram ser firmes até conseguir de fato alguma coisa, tiveram muita dificuldade, e quando retorna, depois de todo esse tempo, dizem que vão nos ouvir e não escutam. Achei feio por parte da instituição”.

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