As pré-campanhas eleitorais que tomaram conta do país neste ano avançaram ainda mais com o uso contínuo das redes sociais. As lideranças políticas afirmam, porém, que essas atividades foram apenas um aquecimento nos bastidores para popularizar os candidatos nas eleições municipais, tanto para prefeitos quanto para vereadores.
Na segunda fase, ocorreram as Convenções Municipais, que homologaram os nomes para a disputa de outubro e definiram a composição das chapas e dos acordos para o presente e o futuro, caso se cumpram as promessas feitas. Essas promessas são concretizadas apenas nas palavras dos envolvidos e de algumas testemunhas para confirmar o que foi dito.
Após essas solenidades, inicia-se a contagem regressiva para o Dia 16 de Agosto, data que libera todos os candidatos a distribuir santinhos com suas fotos, números de candidatura e pedidos abertos de votos à população. Esse é o primeiro teste formal para o início da disputa às prefeituras e câmaras municipais.
Se essa prévia já causou ansiedade em alguns candidatos, o verdadeiro calor da campanha ainda está por vir. Acredita-se que não haverá grandes surpresas, exceto por alguns imprevistos. A maioria dos candidatos é conhecida do povo e, como tal, já foi analisada minuciosamente.
Resta saber como se comportará aquela porcentagem de eleitores que toma a decisão final apenas poucos dias antes do pleito ou no próprio domingo de votação. Brasília já enganou o IBOPE muitas vezes, a ponto de seu diretor admitir isso publicamente.
Na prática, hoje, os especialistas em eleições têm acertado os nomes dos eleitos para cargos majoritários e proporcionais.
Como diz o experiente ex-vice-governador do Ceará, Domingos Filho:
“As palavras podem até mentir, mas ações não”.
E as ações práticas dos eventos das convenções, desde as últimas eleições estaduais, têm demonstrado um cenário claro de quem vence os pleitos, seja no interior, seja na capital.
