Audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), na tarde desta quarta-feira, 7, discutiu o cenário da fibromialgia no Ceará. No encontro, promovido por meio da Comissão de Previdência Social e Saúde (CPSS) da Casa, representantes de entidades, profissionais da área e ativistas apontaram demandas dos pacientes que sofrem com a síndrome.
A discussão atendeu a requerimento do deputado Tomaz Holanda (Avante), que defendeu a aprovação do projeto de lei (PL) n.º 439/2024, que tramita na Alece e prevê o reconhecimento da síndrome como deficiência de natureza física. Ele lembrou ainda que outros parlamentares da Casa também apresentaram projetos que tratam sobre a mesma temática.
“Eu não tenho vaidade nenhuma em dizer que sou autor do projeto, eu quero é que seja aprovado, porque eu sei do sofrimento, do dia a dia de vocês, eu venho vivenciando isso a partir do momento em que eu resolvi abraçar a causa”, destacou.
A deputada Dra. Silvana (PL) contou que sofre com a patologia há anos, mas que o diagnóstico foi demorado, tendo passado por diversos profissionais até conseguir descobrir a real causa das suas dores. “Tudo que um paciente fibromiálgico precisa é que alguém olhe para você e diga:‘eu sei o que você está sentindo’, ‘você não está inventando, você está sentindo uma dor real’”, declarou Dra. Silvana.
Como resultado do debate, o deputado Tomaz Holanda divulgou algumas ações a serem promovidas, entre elas o envio de requerimentos ao Governo do Estado para que seja considerada a possibilidade de aumento dos recursos destinados à saúde mental e para o fornecimento de medicamentos necessários ao tratamento dos pacientes que têm a síndrome.