O segundo dia dos Jogos Paralímpicos em Paris foi de grande destaque para o Brasil, que garantiu quatro medalhas de ouro e cinco de bronze, consolidando sua posição entre as principais potências do esporte paralímpico.
No atletismo, o Brasil brilhou com três medalhas de ouro. Júlio César Agripino conquistou a vitória nos 5.000m da classe T11 (deficiências visuais), estabelecendo um novo recorde mundial. Ricardo Mendonça levou o ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais), enquanto Petrúcio Ferreira se consagrou tricampeão paralímpico ao vencer os 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores). Além dos ouros, Yeltsin Jacques contribuiu com uma medalha de bronze nos 100m da classe T37.
No taekwondo, Ana Carolina Moura fez história ao vencer a francesa Djelika Diallo na classe K44, garantindo mais uma medalha de ouro para o Brasil. A paraibana Silvana Fernandes também brilhou, conquistando o bronze na mesma modalidade ao derrotar a cazaque Kamiyla Dosmalova. Este foi o segundo bronze de Silvana em Jogos Paralímpicos, repetindo o feito de Tóquio 2020.
A natação também trouxe bons resultados para o Brasil. Talisson Glock conquistou o bronze nos 200m medley da classe S6 (comprometimento físico-motor). No revezamento 4x50m livre 20 pontos, a equipe brasileira garantiu mais um bronze, atrás apenas de China, que ficou com o ouro, e dos Estados Unidos, que levaram a prata.
No tênis de mesa, a dupla formada pelas paulistas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira garantiu mais um bronze para o Brasil. Elas enfrentaram a dupla sul-coreana formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon nas semifinais das duplas femininas WD5, mas acabaram derrotadas por 3 sets a 0, com parciais de 06/11, 09/11 e 11/13.
Com essas conquistas, o Brasil fecha o segundo dia dos Jogos Paralímpicos em Paris com um total de nove medalhas, sendo quatro de ouro e cinco de bronze, e continua a luta por mais vitórias nas próximas competições.
