O governador Elmano de Freiras divulgou, nessa segunda-feira, 21, balanço de seis meses da implantação do Programa Meu Celular, ação do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que visa auxiliar a recuperação de celulares e tablets roubados, furtados ou perdidos no estado. No período, um total de 3.849 aparelhos telefônicos foram recuperados e devolvidos aos seus donos. O evento aconteceu no Centro Integrado da Segurança Pública (CISP), em Fortaleza.
Desde a criação do Meu Celular, em abril deste ano, foi constatada redução do número de roubos e furtos de celular no Estado. “Tivemos a queda de 16,1% no número de roubos e 12,4% no número de furtos. Não ficaremos parados com esses números positivos. Iremos continuar trabalhando em prol da segurança do povo cearense”, completou o chefe do Executivo Estadual.
Em seis meses, mais de 45 mil pessoas já se cadastraram no Meu Celular, por meio da internet. Com os dados fornecidos pela população, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) tem buscado identificar os proprietários de aparelhos recuperados em operações, a partir das investigações realizadas pelo setor de Inteligência que atuou, cruzando informações fornecidas pelas as operadoras telefônicas e os boletins de ocorrência.
Como funciona
O primeiro passo é realizar o devido cadastro, por meio da internet, informando seus dados pessoais, a marca, modelo, IMEI e nota fiscal (caso ainda tenha) do aparelho comprado ou já utilizado.
Caso seja roubado, furtado ou tenha o aparelho extraviado, o usuário entra no endereço da plataforma e protocola a ocorrência, clicando em um alerta que sinaliza a restrição.
O alerta fica pré-ativado, inicialmente, por 72 horas, simbolizado pela cor laranja. O usuário deve formalizar um Boletim de Ocorrência (BO) com o IMEI, permitindo que o alerta seja convertido para a cor vermelha e assim permaneça até que seja recuperado.
Em qualquer abordagem realizada pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), caso o alerta esteja ativado, a composição conseguirá identificar a restrição, por meio de um aplicativo cadastrado em smartphones utilizados nas viaturas.
O celular será apreendido e a situação será conduzida à Polícia Civil para os trâmites necessários (prisão, apreensão ou registro de Termo Circunstanciado de Ocorrência, a depender da situação).