Home Fabrício Moreira da Costa As pesquisas ficarão impunes?

As pesquisas ficarão impunes?

Nas eleições recentes, várias pesquisas tendenciosas foram barradas pelos juízes eleitorais, sendo impedidas de serem divulgadas por conterem dados enganosos e intencionais

Foto: Reprodução/TSE

Não é uma novidade que institutos de pesquisa, ao divulgarem dados distorcidos, possam confundir e manipular a opinião pública. Essa prática, especialmente nas últimas eleições, levanta a necessidade urgente de uma ação por parte do Ministério Público, que é o fiscal da lei.

Vale destacar que nem todos os institutos se encaixam nessa crítica, pois alguns dos grandes acertaram ou chegaram próximos da realidade. No entanto, em alguns casos, a situação extrapolou o contexto político e beirou o terreno policial, tornando imperativo que o Ministério Público cearense se mantenha atento e atue de forma eficaz.

Nas eleições recentes, várias pesquisas tendenciosas foram barradas pelos juízes eleitorais, sendo impedidas de serem divulgadas por conterem dados enganosos e intencionais. No Congresso Nacional, já se discute a possibilidade de proibir a divulgação dessas pesquisas durante o período eleitoral, diante da dúvida: essas pesquisas influenciam os resultados? Afinal, muitos eleitores dizem: “não voto para perder”.

Os mais experientes ainda comentam que alguns institutos, sabendo da tendência dos eleitores de preferirem quem está à frente nas pesquisas, acabam divulgando cenários distorcidos, corrigidos somente nas vésperas da eleição para parecerem mais precisos.

É fundamental, portanto, que o Ministério Público cearense abra procedimentos para investigar os responsáveis por manipular a opinião pública e o voto alheio, coibindo essa prática que prejudica o processo democrático.

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