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Militares suspeitos de planejar matar Lula e Alckmin em 2022 são presos pela PF

A Operação Contragolpe já cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, e cumpre ainda três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares

Foto: Reprodução/X/Lula/Ricardo Stuckert

Nesta terça-feira, 19, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe e prendeu militares suspeitos de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin após as eleições de 2022. O intuito da organização criminosa era conseguir executar um golpe de Estado.

De acordo com a PF, havia um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado em 15 de novembro de 2022, “voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos”.

Ainda de acordo com as investigações, havia o planejamento de restringir o livre exercício do Poder Judiciário, com planos de “prisão e a execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado”, que seria Alexandre de Moraes.

A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, efetivados nos estados do Rio de Janeiro, de Goiás e do Amazonas, além do Distrito Federal.

De acordo com a PF, “as investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em forças especiais”.

A Polícia Federal destacou que os atos configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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