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Operação da PF no Ceará prende suspeito de divulgar imagens de abuso infantil na internet durante 9 anos

Há indícios de que ele tenha praticado estupro de vulnerável, além de produzir e distribuir imagens ilícitas de menores ao longo de aproximadamente nove anos (2015-2023)

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 08, a Operação Pureza Roubada II, com o objetivo de combater crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes por meio da produção e disseminação de conteúdo sexual infantojuvenil e aliciamento de menores.

As investigações tiveram origem quando se identificaram diversos arquivos de abuso sexual infantil disseminados em fóruns na internet. Após o compartilhamento dos dados, verificou-se que as mídias possivelmente eram de origem brasileira, e por esse motivo a denúncia foi encaminhada a Polícia Federal.

Com base nessas informações, a Polícia Federal identificou um suspeito que de fato atuava ativamente em fóruns voltados para crimes de abuso sexual de menores. Com base em levantamentos realizados em investigações preliminares, verificou-se de logo que o investigado provavelmente residia no estado do Ceará, motivo pelo qual a investigação foi encaminhada em julho de 2024 à Superintendência de Polícia Federal no Ceará, onde foi iniciada.

Durante a operação, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, ambos expedidos pela Justiça Federal. As diligências foram realizadas no município de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, e resultaram na prisão do principal investigado.

Há indícios de que ele tenha praticado estupro de vulnerável, além de produzir e distribuir imagens ilícitas de menores ao longo de aproximadamente nove anos (2015-2023). As investigações continuam com a análise do material apreendido, que visa confirmar a participação do investigado nos crimes e identificar possíveis outras vítimas ou envolvidos.

O investigado poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo sexual infantil e oferta e divulgação de conteúdo sexual infantil e posse de conteúdo sexual infantil. As penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão, sem prejuízo de outras imputações que possam surgir com o avanço das investigações.

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