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Bebeto Queiroz jogou celular na água para tentar ocultar provas da Polícia Federal

Bebeto jogou o celular na água ao ser abordado por quatro agentes da Polícia Federal e um delegado da corporação em Fortaleza

Foto: Reprodução/FICCO

Bebeto Queiroz (PSB), prefeito eleito de Choró, no Sertão Central, que está foragido da Polícia Federal desde 5 de dezembro do ano passado, tentou se desfazer de seu celular ao ser abordado por agentes da Polícia Federal durante uma operação. A informação é do Diário do Nordeste.

O político é investigado no esquema de manipulação eleitoral no Ceará, que teria usado recursos de emendas parlamentares do deputado federal Júnior Mano (PSB).

Conforme a PF, durante a operação Mercato Clauso, realizada em 4 de outubro, Bebeto e sua irmã, Cleidiane de Queiroz Pereira – também investigada – foram abordados por quatro policiais federais e um delegado da PF na Avenida Beira-Mar. Na ocasião, o político, “de maneira furtiva, lançou seu aparelho celular em direção ao espelho d’água’ do edifício ao lado”. A corporação aponta que essa foi uma “tentativa evidente de ocultar provas e dificultar o acesso a informações potencialmente comprometedoras à investigação”.

O momento em que Bebeto joga o celular na água foi flagrado por câmeras de segurança da Beira-Mar e da Prefeitura de Fortaleza. O aparelho foi recuperado pelos agentes da PF, que constataram não haver danos aparentes no celular, mesmo com o impacto na água.

A Polícia Federal ainda destacou que o prefeito se recusou a fornecer a senha de acesso ao celular, em nova tentativa de dificultar o trabalho investigativo.

Depois disso, Bebeto e sua irmã foram levados ao apartamento do político, no Bairro Meireles. No local, foi cumprido mandado de busca e apreensão, sendo recolhidos documentos, dinheiro em espécie no valor de R$ 14,5 mil e “anotações suspeitas”.

O telefone arremessado por Bebeto e recuperado pela PF virou prova central para desvendar o esquema ilegal de desvio de emendas parlamentares e manipulação eleitoral no pleito do ano passado. Conversas interceptadas durante a apuração mostraram, por exemplo, um leque de aliados e eleitores de Bebeto solicitando a transferências de quantias em dinheiro.

Na análise das conversas, os analistas da PF apontam que há evidências de abuso de poder econômico.

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